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Inicio » Análises » Ubisoft » Análise - Ghost Recon: Future Soldier (Xbox360)

Análise - Ghost Recon: Future Soldier (Xbox360)

Muita coisa mudou desde o último Ghost Recon, nesses cinco anos desde Advanced Warfighter 2. Battlefield vem fortalecendo-se como um competidor importante no espaço dos consoles e Call of Duty assumiu o mundo. Os Ghosts tem muita coisa ainda a fazer para se manter relevante no gênero de tiro em hiper-competitivo militar, mas depois de um desenvolvimento conturbado e vários atrasos, Future Soldier parece mais um jogo militar do passado.

A campanha de Future Soldier, que se passa na tentativa dos Ghosts impedir um golpe de estado Russo, e sucede quando se adere à abordagem táctica dos seus antecessores. O jogo segue naquela linha apresentada, apenas mantenha seu esquadrão camuflado e escolhendo inimigos distraídos em grupos de 4, utilizando a nova mêcanica 'Sync Shot' sem alertar outros alvos, assim é o modo certo de ser jogado, mas a coisa fica melhor ainda, a inteligência artificial de seus companheiros é ótima, pelo menos o suficiente para mover-se sem ser visto, e sabiamente eles falam a posição dos inimigos e como tais veêm, portanto não há desvantagem em jogar a campanha sozinho. Você também pode jogar até com três amigos, mas eu recomendo aumentar a dificuldade assim a diversão aumenta.


Com vários aparelhos de alta tecnologia como camuflagem ativa, drones (que são aqueles malditos helicoptéros ninjas), e robôs de controle remoto armado até os dentes com um suprimento ilimitado de mísseis, ultilizando-os contra os inimigos, o jogo é muito mais fácil em relação do que era no Advanced Warfighter. A tecnologia faz com que as primeiras missões do jogo sejam facéis, mas as batalhas mais tarde ficaram mais dificultosas, aparti do momento em que Russos começam a ultilizar aparelhos semelhantes e começa a pertubar a sua vantagem tecnológica.

Ghost Recon graficamente parece envelhecido, a Ubisoft parece ter canalizado todo a potência gráfica para criar efeitos de partículas, usado nas tempestades de areia e fumaças. Enquanto determinados partes do game os cenários são visualmente belos e bem detalhados, por outro lado existem algumas texturas falhas/feias e algumas gramas de papelão.

O HUD é outra coisa que estraga a experiência, tendo a sua contagem de munição, as posições companheiro de equipe, as posições inimigas, locais caixa de munição, localização objectiva, e dados sobre sua localização atual tudo na tela ao mesmo tempo é uma grande sobrecarga de informações.


O esquema de controle de terceira pessoa, embora adequado, poderia ter sido um pouco mais melhorado. Em vez de simplificar os controles, a Ubisoft optou por preservar o sistema de zoom estranho dos jogos anteriores. Segurando o gatilho esquerdo dá um zoom em terceira pessoa, e pressionando R3 fornece uma visão de primeira pessoa. Ter que apertar no botão R3 para entrar e sair do 'ironsights' é complicado e você fica em apuros, especialmente durante tiroteios frenéticos no multiplayer. A sistema de cobertura também é inconsistente, e eu achei difícil de apontar em torno dos cantos de objetos de cobertura.

Multiplayer sempre foi um grande atrativo para os fãs de Tom Clancy, e Future Soldier preserva esse legado com um conjunto robusto com cinco modos de jogo competitivos, sistemas baseados em classes de progressão, armas altamente personalizável, e um modo Horda, chamado Guerrilla. A maioria dos modos são clichê, mas eu gostei modo de Conflitos, uma competição cronometrada que gira na localização de objetivos em todo o mapa.

O sistema de pontos é inteligente, premia jogadores por trabalhar juntos, mas a interface do usuário desajeitado e controles mal redefinidos pode desligar aficionados atirador. Graças ao design pobre, navegar pelos menus para desbloquear novos equipamentos leva mais tempo do que você tem entre os jogos, e a Ubisoft não permitem que você personalize jogos como em títulos do Ghost Recon passado.


Roger Godoy
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Análises Ubisoft
2 de junho de 2012

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