A ACIGAMES, Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games está lançando a campanha “Eu Tô Legal”, a favor da legalização do comércio de games e contra a pirataria no País. Nacional, a nova campanha irá destacar comerciantes e lojistas do varejo de games que trabalham na legalidade, com jogos e equipamentos originais, e, ao mesmo tempo, promover um amplo esclarecimento à sociedade sobre os benefícios e o ciclo virtuoso realizado por meio da aquisição destes produtos em detrimento do consumo de jogos piratas e /ou adquiridos no mercado cinza.
“A pirataria tem sido o grande entrave para o mercado de games nacional”, comenta Moacyr Alves Jr, presidente da ACIGAMES. “Enquanto não conseguirmos mobilizar o gamer para compreender que, adquirindo pirataria, ele está lesando não apenas a indústria e o comercio nacionais mas também a si próprio, este quadro não vai mudar”.
Por meio da campanha “Eu Tô Legal”, varejistas em situação irregular receberão orientação para adequarem seu negócio às normas legais, lojistas legalizados receberão facilidades para se associarem à instituição e lojistas associados passarão por um processo de análise para receberem o “Selo de Qualidade ACIGAMES”. “O selo atesta a qualificação e compromisso do empreendimento com o mercado formal e a confiança da ACIGAMES na conduta moral do lojista, que busca assegurar os produtos de sua loja ao consumidor.”, observa Moacyr Alves.
O comércio ilegal de jogos digitais no Brasil tem sido notícia no mundo inteiro há vários anos, embora tenha mostrado leve tendência de queda em meados deste ano, juntamente com os softwares em geral, segundo o IDC Global Software Piracy Study, realizado pela IDC e divulgado pela BSA – Business Software Alliance.
A ACIGAMES estima que esta queda possa estar relacionada ao equilíbrio financeiro dos últimos anos no país e à iniciativa pelo consumo de jogos legítimos, fomentada pelo protesto popular “Jogo Justo” e pelas iniciativas de empresas do setor. De acordo com o Advogado Tributarista e Conselheiro Jurídico da associação, Marcos Chien, “o Brasil tem potencial para se tornar um dos 10 maiores mercados do mundo”. O mercado de games nacional cresceu aproximadamente 15% em 2010 e, de acordo com projeções da Pricewaterhouse Coopers LLP e Wilkofsky Gruen Associates, poderá movimentar até R$ 613 milhões, neste ano.
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